terça-feira, 27 de junho de 2017

Arte e Reforma: Renascimento

Para a aula de Arte e Reforma: Renascimento acesse: https://www.slideshare.net/AlineRaposo1/renascimento-tabela-reforma




Música

Olá! Para a aula de Música entre no slide  https://www.slideshare.net/AlineRaposo1/parmetros-do-som e veja o tema Parâmetros do Som

Ao final deste texto confira o Gabarito das questões de estudo para o Enem, entregue em sala de aula.


APOSTILA DE ARTE:  MÚSICA

A música foi criada por Deus e já existia mesmo antes de haver o homem. No livro de Jó, o mais antigo das Escrituras, lemos que quando Deus lançava os fundamentos da terra, as estrelas da alva cantavam e todos os filhos de Deus rejubilavam (Jó 38.1,7).
O homem como criatura de Deus, recebeu a música como um dom divino. Mesmo os povos mais primitivos são dotados de musicalidade. Não existe nem um povo que não tenha sua própria música. Vivemos em um universo musical onde, desde que nascemos, somos envolvidos pela música e aprendemos a apreciá-la.

O que é som?
O som é o resultado da vibração dos corpos, que provoca uma onda mecânica e longitudinal. Portanto, para que as ondas  sonoras  sejam  transmitidas,  deve  haver  uma  substância (ou meio) que seja comprimida. Por isso, o som não pode propagarse através do vácuo. 
Quanto mais denso for o meio, mais rápido ele transmite a onda sonora.
Exemplo 1: estalo do dedo na água e no ar/ Exemplos2 : som do relógio no ar e por um pedaço de madeira
O som é causado basicamente por algo que vibra, sendo levado através do ar na forma de ondas sonoras que se espalham simultaneamente em várias direções, atingindo a membrana do tímpano e causando vibrações que são identificados pelo cérebro.
Pois bem, som é tudo o que nossos ouvidos podem ouvir, sejam barulhos, pessoas falando ou mesmo música! Os sons que nos cercam são expressões da vida, da energia e do universo em vibração e movimento.

O que é silêncio?
Entendemos por silêncio a ausência de som, mas, na verdade, são sons que não somos capazes de ouvir. Isso acontece por que nem toda vibração transforma-se em som para os nossos ouvidos por que são tão graves ou tão agudos que o ouvido humano não consegue perceber. Mas alguns animais conseguem: O elefante, por exemplo, emite infrassons (sons muito graves), que podem ser detectados a uma distância de 2 km! Já o cachorro e o gato conseguem ouvir ultrassons (sons muito agudos). 

Parâmetros ou propriedades do som
INTENSIDADE: É a propriedade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos. É o grau de volume sonoro.  A intensidade do som depende da força empregada para produzir as vibrações. Exemplo: Forte- Alguém gritando em um megafone/Fraco: canto de um pequeno pássaro.
DURAÇÃO: É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos. Na música o som vai ter sua duração definida de acordo com o tempo de emissão das vibrações.  Exemplo: Longo: Quando o sinal do intervalo toca na escola/ Curto: O apito dado pelo juiz na partida de futebol
ALTURA: É a propriedade do som que nos permite distinguir sons graves, sons médios e agudos.  A velocidade da vibração dos objetos é que vai definir sua altura. As vibrações lentas produzem sons graves e as vibrações rápidas produzem sons agudos. Exemplo: Grave: som de uma tambor/ Agudo: som de uma flauta
TIMBRE: É a propriedade do som que nos permite reconhecer sua origem. O timbre diferencia, “personaliza” o som.  Por meio do timbre identificamos “o que” está produzindo o som. O timbre também está presente nos instrumentos: o timbre de um violino é mais agudo do que de um violão. Exemplo:  quando ouvimos uma pessoa falar, um celular tocando ou mesmo um gatinho miando podemos saber qual fonte sonora produziu o som por causa do timbre.

O que é música?
A música é uma sequência de sons e silêncios organizados harmoniosamente. A música é uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras, em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em que foi produzida.

Como fazer uma boa composição musical?
Uma boa composição leva a emoção em primeiro lugar ao ouvinte, seja cantada ou só instrumental. Para isso é preciso estar atento a três qualidades da música:
·                    MELODIA
·                    HARMONIA
·                    RITMO
Os gêneros ou estilos musicais são determinados a partir da combinação desses elementos.
Harmonia: é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.
Melodia: É uma sequência de sons em intervalos irregulares. A Melodia caminha por entre o Ritmo. A Melodia normalmente é a parte mais destacada da Música, é a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - você estará ouvindo uma Melodia.
Ritmo: é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

A ESCRITA MUSICAL (OU NOTAÇÃO MUSICAL)
Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho do monge católico italiano Guido d’Arezzo, durante a Idade Média.  Ele criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si). Os nomes foram retirados das sílabas iniciais do “Hino a São João Batista” , chamado Ut queant laxis.

Essas sete notas ouvidas sucessivamente formam uma série de sons aos quais dá-se o nome de escala.

O PENTAGRAMA (OU PAUTA MUSICAL): É o sistema de notação com pautas moderno. Consiste em  um sistema gráfico que utiliza símbolos escritos sobre uma pauta de 5 linhas paralelas e equidistantes  e que formam entre si quatro espaços onde ficam os símbolos que indicam as notas musicais. Exemplo:

Por que é tão importante? Por que simboliza a representação da nota musical. Essa nota, por sua vez, representa um único som e sua duração e altura. Além disso pode representar as variações de intensidade, expressão ou técnicas de execução de um instrumento musical. Assim, por meio da pauta, qualquer pessoa em qualquer época pode tocar uma música escrita há muito tempo!
E o ritmo? Em uma pauta musical, além da indicação das alturas, necessitamos indicar também o tempo de emissão de cada nota, ou seja, o seu ritmo. Para isso usamos as figuras de duração que indicam quanto tempo devemos emitir determinado som.
Um conjunto de pentagramas forma a partitura musical.

ACENTUAÇÃO MUSICAL
O  ritmo da música é o que vai determinar o estilo musical (ou gênero), ou seja, se é uma música erudita, se é rock, se é sertanejo, etc. Por isso, depois de saber o tempo de duração de cada som é preciso saber o momento exato em que cada nota deve ser destacada para dar o ritmo da música.
Para entender melhor pense em uma música escrita, e não instrumental apenas. Geralmente, quando cantamos uma música as notas que são acentuadas, ou seja, cantadas fortemente, são associadas à acentuação das palavras que compõem sua letra. As acentuações determinam a intensidade do som e alterna-se entre sons fortes e fracos. Essa alternação é chamada de pulsação. Uma pulsação regular pode ter acentuações que se repetem de maneira regular. Por exemplo:
Ø    Acentos que se repetem a cada dois pulsos regulares:
Vamos comparar essa pulsão com as palavras de 2 sílabas em que a 1ª sílaba é mais forte que a segunda.  Por exemplo: Ca sa –  Ca ma-    Ca rro- Bo la- Ba la etc.  
Ø    Acentos que se repetem a cada três pulsos regulares:
Essa pulsação de 3 em 3 pulsos pode ser comparada a palavras com 3 sílabas onde a primeira sílaba é mais forte que a segunda e terceira. Por exemplo: Cár cere – Sí laba – Mé dico etc.
Ø    Acentos que se repetem a cada quatro pulsos regulares:
Nas pulsações de 4 em 4 podemos pensar em duas palavras com acento na 1ª sílaba. Por exemplo:  Be la casa – Bar co verde –  Me sa grande etc.
Notou? Ao cantar e enfatizar as sílabas das palavras você está determinando o compasso da música. O mesmo acontece ao tocar as notas musicais.

Compasso da música
Compasso é uma forma de expressar a  regularidade da pulsação. Existem várias fórmulas de compasso:
·                    o compasso de dois tempos e é um compasso binário;
·                    o compasso de três tempos e é um compasso ternário;  
·                    o compasso de quatro tempos e é um compasso quaternário;
Cada um desses compassos ainda pode ser classificado como simples ou compostos.
Já foi dito que o compasso determina o estilo musical, então:
Ø    Estilos que, normalmente, apresentam compasso quaternário: rock, pop, reggae, MPB, sertanejo universitário,
Ø    Estilos que, normalmente, apresentam compasso ternário: valsa, jazz.
Ø    Estilos que, normalmente, apresentam compasso binário: bossa nova, samba, pagode, rap, funk, blues, pop, Techno

Estrutura e forma musical
Toda vez que ouvimos, tocamos ou cantamos uma música, percebemos que ela possui partes que se repetem ou partes que se contrastam. Todos esses conceitos apresentados até aqui são importantes para que você saiba identificar em uma música todas essas partes que constituem a estrutura da música. A música pode se estruturar, ou seja, se organizar de diferentes formas. Costuma-se dizer que a forma é o desenho da música.
Para entendermos melhor, pense na cantiga Escravos de Jó. Nessa cantiga de roda a mesma melodia se repete várias vezes, não é mesmo?
 As formas musicais podem ser expressas com símbolos gráficos ou com letras do alfabeto. Assim podemos   representar a música Escravos de Jó como uma forma A A A (...). Então ela apresenta forma unária.  

Quando, ao invés de repetir a melodia (a mesma idéia musical), resolvemos criar uma parte  contrastante,  a    música  passa  a  ter  duas  partes  e  então  chamamos  essa  estrutura  de  forma  binária.  A formabinária pode ser   representada pelas letras A (primeira parte) e B (parte contrastante).  Então temos uma forma: A B
A forma ternária é uma extensão da forma binária.   Também possui uma parte inicial A e uma parte   contrastante, a parte B. A diferença é que a música termina com um retorno à parte A. Assim temos: A B A. Exemplo: Garota de Ipanema (Tom Jobim)
E além das formas binárias e ternária temos ainda outra que ao invés de possuir somente uma  parte contrastante, pode ter várias partes contrastantes. É a chamada forma rondó, que pode ser  representada assim: A B A C A D A (...)
Exemplo: Florentina de Jesus (Tiririca)




Textura ou Tessitura Musical
Em música chamamos de textura a maneira como os sons são organizados numa música. Pense num tecido, cheio de fibras e linhas. Na música a textura é como um tecido composto por sons, as linhas, que dão a liga na música e formam o todo
Quando ouvimos só uma pessoa cantando (ou um coro em uníssono) ou um único instrumento soando, dizemos que a música possui uma textura monofônica. Exemplo: canto gregoriano (típico da idade média)
Quando existem mais vozes cantando junto, formando um bloco sonoro único, dizemos que esta música possui uma textura homofônica. Exemplo: uma banda de rock
E quando uma melodia é acompanhada de uma ou mais melodias  simultâneas, chamamos de polifônica. Exemplo:   estilos  polifônicos  mais  conhecidos  são  o   cânone  e  a  fuga – do período barroco

Bibliografia:
Aula de Arte de Professora Andrea Dressler. Disponível em: http://arteeducacaodf.blogspot.com.br. /Apostila de Música do Ensino Médio. Portal de Educação Musical do Colégio Pedro II/ A música na Bíblia. Disponível em: https://guiame.com.br/musica/nacional/a-musica-na-biblia.html

Questões:
1-                 Diferencie som de música?
2-                 Quais os parâmetros do som? Cite a característica principal de cada um deles.
3-                 Como fazer uma boa música?
4-                 Defina melodia, harmonia e ritmo.
5-                 Qual o conceito de silencio?
6-                 Qual relação da música com a matemática?
7-                 Diferencie intensidade de altura.
8-                 Como surgiu a escrita musical?
9-                 Qual o compasso mais comum dos estilos, rock, samba, raggae, valsa funk, rap.
10-             Observe a imagem e diga, qual pertence a um som grave e qual pertence ao agudo? Porque? Cite exemplos de sons que pertencem a cada uma das ondas?  Obs. Hertz é a medida do número de vibrações de uma onda por segundo.

11-             O que significa os termos AA, AB, ABA, ABACADA em música?
12-             Cite exemplos de textura monofônica, Homofônica e polifônica.






Abaixo posto o gabarito das questões de estudo para o Enem, entregue em sala de aula.

Gabarito

1 D
2 E
3 C
4 D
5 B
6 A
7C
8 A
9 D
10 A
11 B
12 A
13 C
14 C
15 A
16 C
17 B
18 A
19 A
20 A
21 C
22 E
23 E
24 B



sexta-feira, 9 de junho de 2017

Arte e Reforma: Cristã primitiva e Idade Média


Resumo da aula: Arte e Reforma:
1: Cristã primitiva e Constantino
2: Idade Média

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA
1.       Como as artes retratavam o contexto sócio-político?
As formas artísticas produzidas por ou para cristãos, durante a vigência do império romano do ocidente.  Corresponde, portanto, à época das perseguições movidas aos cristãos, com maior ou menor intolerância e crueldade, por imperadores romanos.

2.       Como as artes retratava  o contexto religioso/ ou vida cotidiana?
Impedidos de professar a fé abertamente, os cristãos serviam-se de símbolos, que pintavam nas paredes das catacumbas e gravavam nas placas de mármore que lacravam as sepulturas.  Os seguidores de Cristo apreciavam muito os simbolismos, pois representavam de modo visível a sua fé.

3.       Nome do movimento artístico e tipo de arte produzidas
Arte Paleocristã, ou cristã primitiva. As artes produzidas eram pinturas e esculturas simples, feitas nas paredes das catacumbas.

4.       Técnicas e materiais e temas
Os temas eram símbolos cristãos ( peixe, fênix, pomba, orante, Jesus bom Pastor)  e histórias bíblicas. Feitos por meio de Pintura em afresco nas paredes, alguns mosaicos.

5.       Artistas do período
Não havia artistas reconhecidos, eram leigos na arte seguidores de Cristo que usavam da arte para expressar sua fé.

6.       Patrocinadores e incentivadores da arte
Não havia patrocinadores. Eles eram incentivados pela sua fé e na relação com outros cristãos.

7.       Legado
Podemos ver nessas imagens um pouco da vida dos primeiros cristãos, sua relação com o próximo, como na pintura Ágape, onde mostra a relação fraterna entre os irmãos. Podemos ver o poder da perseguição e a necessidade de se proteger criando símbolos. Esse tipo de arte nos deixa um legado de usar a arte como registro de histórias, mas também com uma forma de comunicação e linguagem.

ARTE DA IDADE MÉDIA
1.       Como as artes retratavam o contexto sócio-politico?
A Igreja passou a exercer sua influência sobre toda a sociedade e até mesmo sobre o Estado, pois as escolas monásticas eram as únicas instituições educacionais para onde as famílias podiam mandar seus filhos. Além de cuidar do ensino, foi também a Igreja que continuou a contratar artistas, construtores, carpinteiros, marceneiros, vitralistas, decoradores, escultores e pintores, pois as igrejas eram os úni­cos edifícios públicos que ainda se construíam.

2.       Como as artes retratava  o contexo religioso/ ou vida cotidiana?
Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro.

3.       Nome do movimento artístico e tipo de arte produzidas
A arte Bizantina: mosaicos
A arte Românica: iluminuras, Afrescos nas paredes
A arte Gótica: vitrais

4.       Técnicas e materiais e temas
a)      A arte Bizantina: mosaicos representam o imperador como Deus na terra
b)      A arte Românica: iluminuras, Afrescos nas paredes. A arte tinha a função didática, para ensinar iletrados. Por isso as pinturas tinham deformações.
c)       A arte Gótica: vitrais. As artes nos vidros das igrejas serviam de instrução para os fiéis analfabetos e embelezamento.

5.       Artistas do período
Escolas dos monastérios, monges copistas, construtores, carpinteiros, marceneiros, vitralistas, decoradores, escultores e pintores. Seguiam os padrões exigidos pela Igreja.

6.       Patrocinadores e incentivadores da arte
Igreja católica
7.       Legado           
A arte deste período deixa como legado uma diversidade de formas artísticas como mosaicos, vitrais, iluminuras. Além disso, vamos a importância das iluminuras feitas pelos monges copistas, pois era uma forma de deixar registrando a palavra de Deus, que nós temos acesso hoje. Foi através destes manuscritos que Lutero teve acesso as escrituras e começou seu entendimento da Graça e da Verdade e posterior Reforma.