terça-feira, 2 de outubro de 2018

A Arte da Iluminuras

A Arte da Iluminuras

Você já pensou em como a palavra de Deus chegou até nós hoje? Um dos motivos foram a arte das iluminuras feitas pelos monges copistas.
Na Idade Média, todo conhecimento e cultura da Europa cristã estavam guardados nos mosteiros.  Em uma sala especial chamada scriptorium (do latim, scribere, “escrever”), monges e monjas copiavam os evangelhos e os textos de autores gregos e romanos. Os copistas escreviam sobre pergaminho, material feito da pele delicada de cabra, carneiro ou ovelha. Com caneta, usavam a ponta de uma pena que mergulhavam na tinta.


Os trabalhos eram ilustrados com iluminuras, pinturas que recebiam folhas de ouro que “iluminavam” a imagem. As cores eram obtidas de plantas, minerais, sangue e insetos. O pigmento era misturado com clara, gema de ovo e cera de abelha para deixá-lo mais consistente e permanente. A tinta preta vinha do carvão; o branco, da cal ou das cinzas de ossos de pássaros; a cor azul, muito apreciada pelos monges, era extraída das sementes de uma planta ou da azurita e lápis-lazuli moídos;  o verde se obtinha da malaquita; o amarelo do açafrão.





A letra inicial do parágrafo ou do capítulo tinha tamanho maior do que o restante do texto e era decorada com arabescos, ramagens, flores ou mesmo ilustrações de cenas em miniaturas. Era chamadas de letra capitular ou letra capital – termo ainda hoje empregado na impressão de livros.  Ao lado letra capitular “n”, ilustrada com um monge copista.  
Imagem extraída da internet 

Imagem extraída da internet 

Imagem extraída da internet 

Imagem extraída da internet 

Prontas as páginas, elas eram encadernadas e protegidas com uma capa de couro que podia ser decorada com pedras preciosas, pérolas e ouro. Em uma época onde ainda não existia a imprensa, foi graças ao trabalho dos monges copistas que centenas de documentos da Antiguidade foram preservados e puderam chegar até nós. Dentre eles a Palavra de Deus!


Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/iluminuras-medievais/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

ATIVIDADE DE ARTE 


Criar uma Iluminura, com pequeno texto que te agrade, que aborde princípios do Reino, seja letras de músicas ou uma passagem bíblica. Procure na internet ou em livros, modelos de desenhos relacionados com sua frase que você gostaria de inserir em seu trabalho.
 Materiais:
Folha em branco (de preferência papel canson)
Lápis de cor
Canetinha (de preferência ponta fina)
Cola em relevo (ou com gliter) ou caneta dourada (se desejar)

Sua iluminura deve conter:
  • ·         Bordas com arabescos (acesse no blog vários modelos)
  • ·         Letra capitular grande no início da frase e enquadrada
  • ·         Letra estilizada (sugestão: estilo gótico)
  • ·         Toques de dourado (se desejar)


OBSERVE  EXEMPLO DE TRABALHO FEITOS POR ALUNOS 

Aluno João Victor

Aluna Melissa

Trabalho de aluno 


PASSOS PARA A CRIAÇÃO 

BORDA

LETRA CAPITULAR, FRASE, DESENHO À LÁPIS 

 COLORIR,  CONTORNOS DE CANETINHA, TOQUES DOURADOS 



MODELOS DE BORDA











EXEMPLOS LETRAS ESTILO GÓTICO 


TRABALHOS DE ARTE 

Iluminura com base em uma frase do livro “As crônicas de Nárnia”- 7° ANO

Aluna: Aline 

Aluna: Emanuelle
Aluno: Matheus 


Iluminuras com base no Salmo 119- 7° Ano 
















segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Arte primitiva e arte naïf


Vimos nesta aula os conceitos de Arte naïf e  arte primitiva. 


Arte Naïf (palavra de origem francesa, cujo significado é ingênuo) é um estilo artístico que não segue as regras tradicionais de representação de imagens.
Geralmente os artistas primitivistas são autodidatas, isto é, aprendem sozinhos, e criam seu próprio estilo e os recursos técnicos com que trabalham.
Apresentam as seguintes características:
  • Autodidata, resultado da inexistência de formação acadêmica no campo artístico;
  • Recusa ou mesmo desconhece o uso dos cânones da arte acadêmica;
  • Composição plana, bidimensional, tende à simetria e a linha é sempre figurativa;
  • Não existe perspectiva geométrica linear. O artista não utiliza as regras da perspectiva, definida pelos renascentistas, como a redução do tamanho dos objetos proporcionalmente à distância, a redução da intensidade das cores e da precisão dos detalhes de acordo com a distância;
  • Detalhamento das figuras e dos cenários;
  • Desprezo pela representação fiel da realidade;
  • Colorido exuberante;
  • Pinceladas contidas com muitas cores.
A arte dos chamados artistas primitivos passou a ser valorizada após o Movimento Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente nacional. Um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética
Entre os primitivos brasileiros destaca: Heitor dos Prazeres (1898-1966), Djanira (1914-1979) e Mestre Vitalino (1909-1963), o mestre das cerâmicas. 





“Arte primitiva” é outro termo muitas vezes aplicado à arte por aqueles sem treinamento formal, mas é historicamente mais frequentemente aplicada a trabalhar a partir de certas culturas que foram julgados socialmente ou tecnologicamente “primitivo” por meio acadêmico ocidental. 
São as tradições alternativas à arte europeia: arte pré histórica, arte pre-colombiana, arte pré-cabralina, africana. 




Fontes:
https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-19/arte-naif/
https://manoelneves.com/2015/03/28/arte-primitiva-e-arte-naif-no-enem/

Acesse a aula sobre Arte Africana 
aqui:https://pt.slideshare.net/secret/8v0uFyVzII1dbg


ATIVIDADE

Faça as questões de provas anteriores do Enem relativas ao tema estudado: