quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Eu leio Rookmaaker

Eu leio Rookmaaker
Aline Raposo


Ser artista e ser cristã?
Como escolher o lado?
Entre o fazer e o ser
o secular e o sagrado?

Em meios às dúvidas
E a um destino
Em meio ao certo e o incerto
Fiz de uma Vida um estilo
Fiz do todo o meu credo.

Eu leio Rookmaaker!



“Somos cristãos quer durmamos, comamos, ou trabalhemos; qualquer coisa que fizermos, faremos como filhos de Deus. Nosso cristianismo não serve apenas para os momentos piedosos ou atos religiosos. E o propósito da vida não é o evangelismo, é a busca do Reino de Deus”. As coisas tem valor por aquilo que são, e não pela função que exercem, por mais que estas sejam importantes.


Rookmaaker, Palavra Antiga

Eu leio Rookmaaker, você Jean Paul Sartre
A cidade foi tomada pelos homens.
Na cidade dos homens tem gente que consegue ler,
Mas os outros estão néscios pra Ti.

Eu canto Keith Green, você canta o que?
A cidade está cheia de sons.
Na cidade dos homens tem gente que consegue ouvir,
Mas os outros estão surdos pra Ti.

Vem jogando tudo pra fora.
A verdade apressa minha hora.
Vem revela a vida que é nova.
Abre os meus olhos agora. (2x)

Eu fico com a escola de Rembrandt você no dadaísmo de
Berlim.
A cidade está cheia de tinta.
Na cidade dos homens tem gente que consegue ver,
Mas os outros estão cegos pra Ti.

Eu monto o paradoxo no palco. Você anda zombando da
Cruz.
A cidade está cheia de atores.
Na cidade dos homens tem gente que consegue dizer,
Mas os outros estão mudos pra Ti.

Vem jogando tudo pra fora.
A verdade apressa minha hora.
Vem revela a vida que é nova.
Abre os meus olhos agora.

Toda vez que procuro pra mim algo pra ler, ouvir, olhar e
Dizer,
Senhor sabe o que eu quero.
Não me furto a certeza: és a Vida que eu quero.
Deus eu sei.

Quer entender mais esta musica? Acesse aqui: http://minhavidacrista.com/cultura/voce-ja-leu-rookmaaker-cantou-keith-green-e-admirou-rembrandt/

Bibliografia: Rookmaaker, H. A Arte não precisa de Justificativa. Ed. Ultimato. 2010.



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Aula 1: O que é essa tal de Arte? Voltando as Origens...

Olá!!
Iniciamos nosso ano de 2018 em Artes.
E nada melhor que começar com essa pergunta? O que é essa tal de Arte?
Lembre-se: sempre quando você quer conhecer algo a fundo, nunca se esqueça de voltar as origens...



Então, que tal acessar a aula e relembrar nossa discussão!
É só acessar o link! Aula 1: O que é Arte

Abraço pessoal!



Arte Paleocristã (Símbolos)

Reveja a aula sobre Arte Romana e Arte Paleocristã e os Símbolos: https://pt.slideshare.net/secret/JSjVUve5ZGH9N7

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A Arte na Idade Média


A Arte na Idade Média


Ao estudar a História da Arte vamos também analisar como os elementos visuais aparecem nas obras de Arte feita ao longo dos anos. Vamos iniciar com o estudo da Arte na Idade Média:  Veremos que a arte neste período se voltou muito para a questão religiosa, ligada ao cristianismo e a construção de igrejas. Entenda que, igreja, neste contexto, tem o sinônimo de templo. Vemos na Bíblia os homens buscando criar templos para habitação de Deus, como Davi em Samuel 7:5.  Mas, precisamos lembrar que hoje, nós somos o templo de Deus: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” Então ao estudarmo as artes da Idade Média vamos sempre lembar que o homem sempre quis construir templos para Deus, mas Deus resolveu fazer de nós templos do seu Espirito! 

Arte paleocristã

Vamos falar primeiro da arte Paleocristã, ou seja, a arte feitas pelos primeiros cristãos, quando estes eram perseguidos pelos romanos.  A crescente conversão de pessoas  a Cristo, levou Roma a se preocupar com seu império e dessa forma começou uma perseguição aos cristãos. Então, muitos dos cultos foram realizados em locais escondidos como as catacumbas, que são cemitérios subterrâneos. Imagens simbólicas eram pintadas nas paredes dessas catacumbas, que remetiam ao culto cristão: a cruz (morte de Jesus para salvar a humanidade), âncora (ideal de salvação), peixe e pão (ícones da cristandade).
Quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, a arte deixa as catacumbas e ganha maior destaque. A partir daí surgem então, três tipos de artes na Idade Média: Românica, Bizantina e Gótica



Contexto Histórico

A Idade Média tem início logo após o declínio do Império Romano. Dois fatores contribuíram para isso: As invasões bárbaras ( s bárbaros eram povos germânicos que habitavam as fronteiras romanas mas não eram considerados romanos nem falavam o latim) e a difusão do Cristianismo (em meio a tanta desordem econômica e social, a Igreja foi a única instituição que conseguiu se manter firme).
Após as invasões bárbaras o Império Romano, em 395 d.C, foi dividido em:
·         Império Romano do Ocidente (com capital em Roma)- lado esquerdo do mapa
·         Império Romano do Oriente (com capital em Constantinolpla – atualmente na Turquia)- lado direito do mapa.

A Arte Românica corresponde à arte produzida sobre as ruínas das cidades romanas que agora faziam parte do Império Romano do Ocidente, com sede em Roma (daí o nome Românico). Hoje em dia abrange outros países como Itália, França, Alemanha, Inglaterra e Espanha. Predominou entre os séculos XI e XII (não deve ser confundida com arte paleocristã, ou seja, do início do cristianismo).
A Arte Bizantina corresponde à arte produzida na antiga cidade de Bizâncio (daí o nome Bizantina), capital do Império Romano do Oriente.  A capital do Império Romano do Oriente foi fundada pelo imperador romano Constantino e por isso ele mudou o nome da cidade para Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia).
Já a arte Gótica corresponde a um tipo de arte que surgiu no final da Idade Média, na Europa, principalmente na França, e é identificada como a Arte das Catedrais.
Vamos estudar um pouco mais sobre cada uma desses estilos.

Arte Românica

Trata-se de uma arte didática que tem por objetivo a educação religiosa das pessoas por meio das imagens e da arquitetura. Como a maioria era analfabeta, prevalecem na arte o simbolismo e a expressão com base no realismo.
Os construtores românicos ergueram edifícios com funções distintas:
·         Castelos: a principal função destinada aos castelos era a segurança da família do senhor feudal, da nobreza e dos camponeses. Os castelos constituíam enormes fortes, feitos com imensas muralhas, torres, fossos, calabouços e pontes levadiças.
·         Mosteiros para os monges e abades: Os mosteiros eram os mais importantes núcleos culturais e artísticos deste período. Eram construções rodeadas de altos muros, com um vasto pátio interno.
·         Igrejas para os fiéis:  Esses templos foram construídos para atender a necessidade de acolher peregrinos (“aqueles que atravessam os campos”) que viajavam para visitar as santas relíquias.
A Igreja, conhecida como Fortaleza de Deus, era de grande proporção graças ao legado romano dos arcos e abóboda de berço e de arestas.

 As características mais significativas da arquitetura são:
1. Abóbadas (o teto formado por arcos) em substituição ao telhado das basílicas.
2. Pilares (colunas) maciços e paredes espessas
3. Aberturas raras e estreitas usadas como janelas.

Observe nas imagens abaixo uma igreja românica, suas grossas paredes, um exemplo de abóboda, e como ocorre no interior da igreja.






 A pintura teve um papel muito importante nessa época, já que a maioria da população era analfabeta. A arquitetura românica, com suas grandes abóbadas e espessas paredes laterais de poucas aberturas, criou amplas superfícies que favoreceram a pintura mural- afrescos.
As características essenciais da pintura românica foram a deformação e a hierarquia. A deformação e a hierarquia traduzem os sentimentos religiosos e a interpretação de cada pessoa representada.
A figura de Cristo, por exemplo, era sempre maior do que as demais. Sua mão e seu braço, no gesto de abençoar, tinham proporções intencionalmente exageradas para que o gesto fosse valorizado por quem contemplasse a pintura. Os olhos eram muito grandes e abertos para evidenciar a intensa vida espiritual.
 Como a maioria da população era analfabeta, as Iluminuras, livros em miniatura, foram um meio muito importante de difusão do cristianismo. Os livros com iluminuras eram encadernados em couro com " ourivesaria”. A produção de iluminuras estendeu-se por vários séculos. Eram ilustrações da Bíblia, missas,
salmos e etc.




Arte Bizantina

A principal inovação arquitetônica foi a construção de uma enorme cúpula central e outras menores ao seu redor. Tem um formato semiesférico, ou seja, metade de uma esfera.
A expressão máxima da arte bizantina são os mosaicos. Visto que a pintura era considerada uma técnica muito simples, o mosaico foi a técnica preferida para ornar as paredes das igrejas e palácios. Essa técnica, muito usada pelos romanos, consistia em juntar pequenos pedaços de cerâmica formando uma “pintura”. Como vimos na tecnica do pontilhismo.
A arte bizantina tinha um objetivo: expressar a autoridade absoluta e sagrada do imperador, considerado o representante de Deus, com poderes temporais e espirituais. Para que a arte atingisse esse objetivo, uma série de convenções foi estabelecida. Tudo o que poderia ser representado (posição e tamanho da pessoa, roupa, gestos símbolos), era rigorosa e previamente determinado. Nessa epoca portanto o artista não possui liberdade criativa, e nem era conhecido artisticamente.
Passou-se também a retratar as personalidades oficiais e as personagens sagradas como se compartilhassem as mesmas características: assim, a representação de personalidades oficiais sugeria tratar-se de personagens sagradas. Veja abaixo, o mosaico em estilo bizantino que mostra o imperador Justiniano (547-548 d.C.) e Imperatriz Teodora com auréola, símbolo característico de figuras sagradas, como Jesus Cristo, os santos e os apóstolos.





Mosaicos: O imperador Justiniano (547-548 d.C.), e representantes de seu governo; detalhe do imperador; Imperatriz Teodora
Arte Gótica

Você já viu o desenho animado “O Corcunda de Notre Dame”? Pois é! Lá está um grande exemplo do que vamos estudar: a Catedral de Notre Dame, um grande exemplo de arte Gótica
Gótico pode ser uma denominação pejorativa atribuída aos godos, povos bárbaros. Isso porque, inicialmente, as igrejas tinham uma aparência feia e inacabada. No entanto, pode ser simplesmente originário de Got, que significa Deus, em alemão .
O estilo românico não sobreviveu sequer ao século XII. Mal os artistas tinham conseguido construir com êxito as abóbadas de suas igrejas quando uma ideia revolucionária surgiu para deixar essas igrejas parecerem pesadas e obsoletas. Basicamente os arquitetos góticos aperfeiçoaram os arcos e abóbodas românicos ampliando ainda mais a altura das paredes da igreja sem deixá-las com o aspecto pesado de “fortaleza”, típico da arte românica.
Observe abaixo, uma a Catedral de Notre dame, seu interior e um exemplo de abobada.

  

   

Não havia necessidade de pesadas paredes de pedra, pelo contrário, nas paredes podiam ser abertas várias janelas. Resultado: uma edificação de pedra e vidro como o mundo jamais vira. Agora as igrejas eram chamadas de catedrais. As janelas de vidro foram usadas para ilustrar as passagens bíblicas, criando um jogo de luz e colorimos no interior das igrejas, os chamados vitrais (vidros coloridos e trabalhados em arte).
Na escultura destacam-se as gárgulas, estátuas em forma de pássaros monstruosos que eram esculpidos para disfarçar os canos por onde escoava água de chuva dos telhados.  Alguns dizem que essas figuras representavam  os perigos de se estar fora da igreja, visto que, em contraste, ao entrar na igreja só encontramos anjos e criaturas belas e divinas.  Será se é assim que Deus pensa?
 No desenho animado “O Corcunda de Notre Dame” vemos estes tipos de esculturas como personagens.





Até então os trabalhos artísticos eram feitos por uma equipe anônima, agora a arte torna-se mais criativa e cada artista pode assinar suas obras. A igreja continuou mantendo e expandindo seu poder, mas oferecendo uma visão mais humanizada dos conteúdos religiosos. Isso pode ser observado na pinturas abaixo. Observe como as pessoas estão mais realistas e menos ilustrativas, como eram na pintura Romanica e Bizantina.


A lamentação de Cristo, Giotto do Bondone, 1305. Capela Scrovegni,Itália
O Casal Arnolfini, JAN VAN EYCK, de 1434


E no Brasil?  Tem catedral gótica?

A resposta é não. Nessa época o Brasil nem tinha sido “descoberto”. E depois disso também as primeiras igrejas construídas aqui adotaram o estilo barroco. Mas séculos depois do estilo ter acabado na Europa, algumas igrejas foram construídas no Brasil inspiradas no estilo gótico. É o que chamamos de Neogótico ou Neogótico tardio (e não Gótico tardio). Ao lado veja a Catedral da Se, em São Paulo.


Bibliografia:
Dressler, Andrea.  Arte na Idade Média. In: arteeducacaodf.blogspot.com.br
Proença, Graça. História da Arte. São Paulo. Ed. Ática. 17ª edição, 2007
http://www.historiadaarte.com.br/

Veja a aula sobre Arte na Idade Média aqui: 

Questões de estudo e revisão:
1.       O que são e onde eram feitas as artes paleocristãs?
2.       Como eram as igrejas na arte românica? Qual a relação com os arcos e as abobodas?
3.       Onde se fazim as pinturas na arte românica? Quam eram os pintores?
4.       O que são iluminuras? Qual sua função?
5.       Como Jesus era representado na pintura românica?
6.       Qual relação de Deus e os reis na Arte Bizantina?
7.       O que são mosaicos?
8.       Como eram as igrejas na arte Gótica? Qual a relação com os arcos e as abobodas?
9.       O que são vitrais?
10.   Qual a relação do vitral com o tipo de arquitetura da igreja gótica?

11.   O que muda na pintura na arte gótica? 

Como ler e interpretar obras de arte

Como ler e interpretar obras de arte



Nenhuma arte é neutra. Em uma pintura, por exemplo, cada elemento disposto possui um significado, por mais simples que possa parecer. Mas para desvendar uma arte devemos nos comportar como um “detetive”, analisando-a de forma minuciosa, em busca de informações.
Para isso, nas aulas de Arte, é importante aprendermos a ler uma obra artística. Assim como aprendemos a ler e interpretar um texto, assim também podemos fazer com as obras de arte. Para isso precisamos nos atentar principalmente para dois aspectos:

1)    Conhecer os elementos artísticos presentes em uma obra. Nas obras de artes visuais por exemplo são: as linhas, as cores, as formas, a dimensão, a textura, etc. O uso destes elementos e a maneira como aparecem irão refletir um estilo ou um sentido artístico.

2)    Estudar a história da Arte. Mesmo diante da especificidade de cada artista, a arte pode carregar consigo o contexto histórico, político e cultural da época em que foi criada.


Dicas de leitura de obras de arte:

1      Observe o rodapé das obras de arte. Lá sempre estão informações que podem dizer muito sobre a obra:  título, autor, época, dimensão e técnica. O título quase sempre indica o tema da obra.

2      Faça perguntas a obra de arte:
a)    O que eu vejo na obra?
b)    Que sentimentos essa obra me causa?
c)    Qual seria a função da obra? Para que ou para quem ela foi feita? (Pesquise sobre o contexto histórico, sobre o autor)
d)    Como os elementos estão dispostos na obra? Onde o autor quer chamar atenção? Como se dá o uso da luz?

Pronto! Agora é sua vez de desvendar o mundo da arte! Boa investigação!


Modelo de análise de uma obra de arte


quer saber mais? Visite esta página: 



domingo, 18 de fevereiro de 2018

Os elementos da composição visual

A composição visual

Quando falamos dos elementos nas artes visuais, temos como exemplo nossa primeira inspiração: a criação de Deus.  O ato criativo de Deus em Genesis 1 foi um ato de composição cheio de elementos: a presença da luz (v. 3-4), da linha (v.6), das formas (v. 9 e 14- 16), das texturas (24-25), das cores (v.11), dos pontos (v.16), de movimento (v. 20). E ao final da composição Deus viu que era bom!


Então vamos lá!
Em primeiro lugar, o que é composição visual?  
Composição significa uma forma pela qual os componentes se organizam em um todo. Falando de composição visual entendemos a maneira como se dá organização dos elementos para se criar uma arte. A disposição destes elementos em uma composição dirá muito sobre o autor, sua época, suas intenções.  Por isso precisamos conhecer esses elementos.  


Os elementos da composição visual

O PONTO:  a unidade básica de uma composição artística visual. Um conjunto de pontos pode criar imagens visuais casuais ou organizadas. Quanto mais próximos e maior os pontos maior a sensação de cor ou tom, quanto mais distante ou menores os pontos menores a impressão de cor ou tom.
Lembre-se: artistas que usam a técnica inspirados no pontilhismo: Impressionismo; Vik Muniz.







A LINHA: É uma sequência de pontos. A linha pode assumir formas muito diversas para expressar uma grande variedade sentimentos.  
Lembre-se: Obras de van Gogh, Expressionismo, e arte abstrata.








A FORMA: A linha descreve uma forma, ou seja, uma linha que se fecha dá origem a uma forma.
Lembre-se: Tarsila do Amaral, Arte abstrata, Romero Brito.

AS CORES:  Cor luz: as cores que vemos através dos raios luminosos, como o arco íris e na superfície de um cd. Cor pigmento: a cor extraída de elementos da natureza ou fabricada pelo homem.  Quando a luz (que são todas as cores) incide por exemplo, sobre a maçã (de cor vermelha), ela absorve todas as cores mas reflete a cor do pigmento que a maçã tem, o vermelho. Por isso, nós vemos o vermelho.



As cores são classificadas em:
  • ·      Cores primárias: aquelas que não necessitam de nenhuma mistura de outras cores para existirem, por isso são consideradas cores puras.
  • ·         Cores secundárias: aquelas formadas pelas misturas de duas cores primárias
  • ·         Cores terciárias: provem da mistura de uma cor primária com uma secundária
  • ·         Cores neutras: São cores que combinam, ou complementam, qualquer cor.
  • ·         Cor quente:  amarelo, laranja, vermelho, púrpura, além de tonalidades como o marrom e o rosa. Elas nos dão a sensação de alegria, calor, movimento e dinamismo.
  • ·    Cor fria:  azul, verde, lilás, violeta e todas as tonalidades entre o azul e o verde. As cores frias transmitem tranqüilidade, apatia, calma e frio.
  • ·         Monocromia: uso de uma mesma cor com variações de tom.



A TEXTURA: Textura, nas artes plásticas, é o elemento visual que expressa a qualidade tátil das superfícies dos objetos. A palavra textura tem origem no ato de tecer.  
Lembre-se: Romero Brito

O MOVIMENTO: A maneira como o artista dispõe a linha, as cores e as formas na obra direcionando o olhar do espectador e causando a sensação de movimento na obra.
Lembre-se: Van Gogh, Barroco.


LUZ E SOMBRA: A luz e a sombra são os elementos básicos para produzir o efeito de Volume nos objetos.
Lembre-se: Renascimento, Barroco.





PERSPECTIVA: Costuma-se dizer que perspectiva é a ilusão de profundidade numa superfície plana. Apresenta linha do horizonte, ponto de fuga e linhas convergentes. Pode criar a noção de primeiro plano e segundo plano.
Lembre-se: Renascimento.






Atividade:

Releia o primeiro parágrafo deste texto e leia Genesis 1. Explique a relação das passagens citadas com cada elemento artístico relacionado.

Obs: Outros elementos:
ASSIMETRIA: Se você divide uma tela no meio e os dois lados NÃO são iguais.
SIMETRIA BILATERAL: Quando você divide uma obra no meio e os dois lados (bilateral) são exatamente iguais!  Igual uma borboleta.
SIMETRIA RADIAL: Quando os dois lados são iguais mas partindo de um centro (o raio), igual uma flor, uma estrela.
EQUILÍBRIO: É quando você olha para a obra e tem a sensação de que os elementos estão espalhados harmoniosamente por toda a tela, mesmo os elementos sendo diferentes. Não há uma sobrecarga em apenas um dos lados da tela.
INSTABILIDADE: É o contrário de uma obra equilibrada. Nesse caso há muita informação em apenas um lado da tela. É o chamado peso. O artista usa o peso para direcionar seu olhar para onde ele quiser.
MINIMIZAÇÃO: São poucos elementos utilizados na obra.
EXAGERO:  Obra alegre, intensa, cheia de movimentos.


Bibliografia:
Anchieta, Magno. Arte: Apostila. Conteúdos de Ates Visuais, São Luís. 2010.

Dressler, Andrea <http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/2014/05/leitura-de-obras-elementos-tecnicos-de.html>

Veja a aula de arte: Conceitos de arte, leitura de obras e elementos das artes visuais:  https://pt.slideshare.net/AlineRaposo1/arte-leitura-e-elementos